Salsicha

Grande festa no templo! Escrevemos 2012 e meu parceiro, Kai, vai para Phanna Nikhom, 30 km a oeste da cidade de Sakon Nakhon. Ela viveu e trabalhou lá por anos. 

Sim, festa no templo. Ela vai cozinhar para monges e convidados, dura dois dias, eles fazem isso todos os anos, vêm dezenas de pessoas, e toda a sua família e amigos pagam 1.000 baht. E talvez eu ainda tenha alguma coisa... 

Bem, esse trapo ainda pode ser retirado, 500 baht para o ônibus também. Ela aceita tudo com alegria e anuncia que vai ao mercado. Vou tirar uma soneca e não vejo com o que ela vai voltar.

Na manhã seguinte vejo lá fora uma caixa térmica, feita de isopor e com tamanhos grandes, acho que 70x50x30 cm. Sim, é para lá que vai a carne para o festival do templo. Carne? Onde você escondeu isso? Então posso ir até as duas geladeiras/freezers de tamanho humano que temos e os compartimentos do freezer serão abertos. 

GGGadver! Carne amarela sem forma!

Olha, um filé de costeletas de porco tem um formato. Mesmo se você for vegetariano, reconhecerá isso como uma forma. Tem uma forma. Um belo pedaço de bife, um T-bone, uma costela, tudo tem formato e é reconhecível. Mas o que está aí... Miséria sem forma.

É carne de flubber. Bolsos cheios. De onde eles tiram isso, quem sabe, raspado da cabeça e dos ossos? E um monte de coisas amarelas lá. Gordo? Um porco tem um órgão amarelo? De qualquer forma, tem uma cor amarela horrível e parece horrível. E isso em breve será assado e dado aos convidados e aos monges? Como Laab? 

Comida isaan: laab

Sim, ela diz, são 1.000 baht e todos estão felizes por você ter dado. Como ela já havia repassado isso, venho até vocês com dez quilos de carne de Nongkhai. Deve ter gerado aplausos porque festivais de templos, casamentos e cremações levam a festas exageradas neste país...

De qualquer forma, ela mesma pode embalar a bagunça no gelo e naquela caixa porque eu fico longe disso. A caixa fecha bem com fita adesiva para que nenhum ar possa escapar durante a viagem de 4 horas de ônibus e fico feliz quando o tuk tuk chega e leva as carnes com ele e o Kai com ele. Eles sobreviveriam lá?

Comida para os monges

Bem, eles sobreviveram, posso garantir. Não, me dê um sanduíche de salsicha. Ou meio sanduíche com manteiga de verdade… 

Erik Kuijpers, 2012 Nongkhai

3 respostas para “'Sem linguiça, mas carne flubber'; da vida de um farang na Tailândia”

  1. Louise van der marel diz para cima

    Ah, Érico,

    Meio sanduíche.
    Fiz isso há anos e ainda adorava a carne em conserva.
    Infelizmente comi o fígado na hora, porque a carne em conserva não chegou à máquina de cortar.
    Delicioso.
    Vou procurar essa receita e mandar para o thaiblog.

  2. khun moo diz para cima

    Erik lindamente escrito e muito reconhecível em Isaan.

  3. Eric Donkaew diz para cima

    É um grande tabu ter que dizer isso, mas na verdade a comida Isan é simplesmente intragável. E também não parece bom. Bem, para os Isaners sim, mas não para um farang como eu.

    Certa vez fomos convidados para algum lugar. Para mim eles tinham um rato em mente, com cabeça e cauda ainda presas. Lembro-me de puxar a carcaça pelo rabo para ver melhor.
    Mas inicialmente recusei a honra. Até que vi os outros pratos nos pratos. Então, pelo amor de Deus, aquele rato.

    Foi a primeira vez que comi rato. Também a última vez.


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